ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
Santos-SP, 1976
Anita (aos 18 anos)
Santos-SP, 26/07/1976
casamento Jarbas e Anita
26/07/1976
Bárbara
Santos-SP, 1978
Rua Carlos Gomes, 54 ( Marapé )
Anita e Bárbara
Perfís da Anita e Bárbara
Aparecida-SP, 1980
Travessa Guarino, 80 (centro)
Anita (gravidez do Ricardo) e Bárbara
Assis-SP, 1981
Visita à casa dos avós Jarbas e Norma
Anita, Bárbara, Jarbas e Ricardo
2000
Assis - SP
Visita aos familiares Cláudia - Maurício, sobrinha Bruna / Maria Teresa - Marcos, sobrinhos Raquel, Rafael e Rafaela
WMV
2004
S.José dos Campos - SP
Visita da Maria Teresa - Marcos
sobrinhos Raquel, Rafael e Rafaela
24 de janeiro
WMV
2006
Taubaté - SP
"Formatura" (Pré-Primário) da sobrinha Manoela Borges S.
2006 - 2007
S.José dos Campos - SP
Reveillon à fantasias
1
2
2007
Taubaté - SP
"Arraiá' da escola da sobrinha Manoela
WMV 1
WMV 2
2007
Lorena - SP
Almoço na casa do Ricardo e Daiana
24 de junho
WMV
2007
Aparecida - SP
Passeio na Basílica de N.S.Aparecida
24 de junho
WMV
2007
S.José dos Campos - SP
Comemoração dos aniversários de Anita (49 anos) e Kaylane
WMV
Gabriela : Noiva cadáver
Vinicius : Índio
Júlio : A Morte
Sonia : Deusa grega
Daiana : Gueixa assassina
Fabiano : Ali Babá
Anita : A Bruxa
Manoela : Princesinha
Ricardo : A Múmia
Bárbara : Odalisca
RELEMBRANDO A INFÂNCIA
Assis-SP, 1955.
O brinquedo era produto de minhas mãos !
Lembro-me que pegava caixas de sapatos na loja de um compadre de meus pais, que chamávamos de "Tio" Geraldo (Noronha), e transformava aquelas caixas em ônibus da "Viação Cometa" e "Expresso Brasileiro". Pintava com as cores, fazia o emblema, as janelas, a porta (de abrir) e o letreiro que mudava o nome dos destinos. Enquanto arrastava esses ônibus pela estrada traçada no quintal, fazia o barulho do ronco dos motores e do freio. Para abrir e fechar a porta também imitava o barulho do mecanismo automático. E me divertia muito...
O primeiro ônibus de madeira que ganhei era muito bonito, com rodas e por ter a capota bem arredondada eu o chamava de "Girdão" - não me pergunte porque !
Brincar de índio !
Meu pai, numa das viagens a São Paulo, trouxe uma cabana de índios (norte-americanos) para nos presentear (a mim e a meu irmão). Eu armava a cabana dentro de casa, no quintal e aos sábados saíamos com alguns amigos para 'acampar' num terreno próximo de casa e assar pedaços de carne... Todos os colegas fantasiados de índios, com cocares, tangas, arcos e flechas... Que delícia era aquilo tudo !
Quando nos mudamos de Assis para Santos, lá veio a cabana junto. Mas ela estragou só em Aparecida, duas décadas depois.
Domingo tinha matinê :
Todos os domingos, lá íamos nós (crianças), à matinê, às 2 da tarde, se tivéssemos ajudado a mãe em casa durante a semana ( se não, ficávamos de castigo). O cine "São Vicente" era ao lado da catedral de Assis, pertinho de casa. Primeiro projetavam reclames das lojas da cidade. Depois vinham as "Notícias nacionais" e as "Notícias internacionais". O filme propriamente dito vinha em seguida. A matinê encerrava depois da projeção do capítulo de um seriado. No domingo seguinte toda a turma voltava para ver outro capítulo do seriado ( como as novelas de hoje, só que no cinema ). Lembro-me o nome de um deles : "O Homem Cobra" !!! O cinema ficava sujo de pipocas que a molecadinha derrubava pelo chão. Era uma euforia comprar e comer pipoca dentro do cinema, assistindo filme !!!
Cultura familiar - 1955/6
Não havia televisão em casa. Mas havia rádio e vitrola. Discos em 78 rpm (rotações por minuto). Tínhamos dezenas de discos de cantores expressivos da época (ORLANDO SILVA era o predileto de meu pai) e músicas ditas 'rancheiras' (hoje chamadas 'sertanejas'). A cada tempo, a agulha se desgastava e era preciso trocar para não arranhar e estragar os sulcos do disco. Depois surgiram os discos LP (long-plays) em rotações menores (33 e 45rpm) e vitrolas mais delicadas, que armazenavam até 5 LPs. O mecanismo fazia os discos caírem no prato de rotação, à medida que terminavam. Era chique !!
Geralmente à noite, depois da janta, a família se reunia na sala de visita para ouvir música, cantar e às vezes dançar.
As primeiras coleções com 12 LPs foram adquiridas do Rider's Digest - "MÚSICA CLÁSSICA DOS GRANDES MESTRES" e "FESTIVAL DE MÚSICA CLÁSSICA LIGEIRA". Um álbum acompanhava os discos, trazendo fotos, detalhadas informações sobre os compositores e sobre a própria música. Aquilo era lido por minha mãe e depois tocava-se a música, que ouvíamos em silêncio. Ficávamos imaginando o que o autor quis representar em cada acorde e nas intensidades de sonoridade. A gente literalmente 'mergulhava' dentro da música !!!!!
7 DE SETEMBRO :
( publicado no Facebook em 7/9/2016 )
Neste dia, "no meu tempo", havia comemoração cívica nas escolas. Havia declamações, discurso, hasteamento da Bandeira Nacional, posição de respeito, cantos dos Hinos Nacional e da Independência.
Durante toda a Semana da Pátria (preparatória para a data), enaltecia-se a Nação através de leituras próprias, poesias e poemas de Olavo Bilac, Castro Alves e tantos outros. Estudavam-se os Símbolos Nacionais e cantavam os hinos patrióticos. Conceitos de Positivismo, República, Política... eram estudados e debatidos na disciplina de 'Educação Moral e Cívica'.
Havia também o grande desfile militar, com a partricipação de escolas inteiras, todos os alunos uniformizados em gala.
O clima era de sentimento forte de alegria, respeito e amor à Terra Natal.
Com a "Nova República" e as liberdades totais, tudo se alterou, se transformou. O que se estuda e se pratica hoje : ganância, esperteza, sonegação, roubo, politicalha, corrupção, conchavos, manobras eleitoreiras, golpes...????
Quanto maior a ignorância, melhor para iludir e conduzir as "massas" populares !!! Pense nisso !
Um feliz e patriótico 7 DE SETEMBRO p'ra você !
Patriotismo :
Hoje, no 7 de setembro, a data me fez regredir aos anos da infância e mocidade, onde aprendi a vibrar de patriotismo - adquirido pelas leituras históricas de livros que tínhamos na biblioteca, pela política da época e pela educação familiar recebida.
Lembro-me, embora vagamente, de meu pai e avô João envolvidos com a militância no Integralismo.
Lembro-me de minha mãe confeccionando uma bandeira com o 'sigma', para tremular no mastro do 'Diretório', fundado em Assis.
Lembro-me de meu avô participando em campanha pela vereança.
Lembro-me do iminentíssimo PLÍNIO SALGADO visitando nossa casa, quando candidato à Presidência, agora pelo PRP (Partido de Representação Popular), fundado por ele próprio (bem depois de Getúlio fechar todos os partidos no Estado Novo).
Lembro-me da letra e da música de um jingle criadas pelo meu avô para eleição à prefeitura de Assis - o refrão dizia :
"Não há, não há trio igual : Plínio, Tiago e Cobal".
Lembro-me das leituras da coleção das obras completas do cultíssimo escritor Plínio Salgado (que guardei em meu poder até 2010 - quando tive que doá-la a um sebo de São José dos Campos durante uma contenda familiar).
Confesso que meu patriotismo e as minhas aulas sobre os assuntos políticos foram todas inspiradas pelos conhecimentos que adquiri nas leituras desse notável compatriota.