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segunda-feira, 27 de junho de 2016

ÁLBUM DE FAMÍLIA : recordações... ( 1976 - 2007 )







ÁLBUM  DE  RECORDAÇÕES






Santos-SP, 1976
Anita  (aos 18 anos)













 
 
 
 



Santos-SP,  26/07/1976
casamento Jarbas e Anita

26/07/1976
 
 
 
 

 

 
Santos-SP, 1977
Bárbara











Santos-SP, 1978
Rua Carlos Gomes, 54  ( Marapé )
Anita e Bárbara








 
 



Perfís da Anita e Bárbara






Aparecida-SP, 1980
Travessa Guarino, 80  (centro)
Anita (gravidez do Ricardo) e Bárbara







Assis-SP, 1981
Visita à casa dos avós  Jarbas e Norma
Anita, Bárbara, Jarbas e Ricardo 







2000
Assis - SP
Visita aos familiares Cláudia - Maurício, sobrinha Bruna  /  Maria Teresa - Marcos, sobrinhos Raquel, Rafael e Rafaela

WMV




2004
S.José dos Campos - SP
Visita da Maria Teresa - Marcos
sobrinhos Raquel, Rafael e Rafaela
24 de janeiro

WMV




2006
Taubaté - SP
"Formatura" (Pré-Primário) da sobrinha Manoela Borges S.







2006 - 2007
S.José dos Campos - SP
Reveillon à fantasias 

 
1
 

2




2007
Taubaté - SP
"Arraiá'  da escola da sobrinha Manoela


WMV   1


WMV  2



2007
Lorena - SP
Almoço na casa do Ricardo e Daiana
24 de junho

WMV





2007
Aparecida - SP
Passeio na Basílica de N.S.Aparecida
24 de junho

WMV





2007
S.José dos Campos - SP
Comemoração dos aniversários de Anita (49 anos) e Kaylane


WMV














 Gabriela  :  Noiva  cadáver
 Vinicius  :  Índio
 Júlio  :  A Morte
 Sonia  :  Deusa grega
 Daiana  :  Gueixa  assassina
 Fabiano  :  Ali  Babá
 Anita  :  A  Bruxa
Manoela  :  Princesinha
 Ricardo  :  A  Múmia
 Bárbara  :  Odalisca








RELEMBRANDO A INFÂNCIA







Assis-SP, 1955.
O brinquedo era produto de minhas mãos !
Lembro-me que pegava caixas de sapatos na loja de um compadre de meus pais, que chamávamos de "Tio" Geraldo  (Noronha), e transformava aquelas caixas em ônibus da "Viação Cometa" e "Expresso Brasileiro". Pintava com as cores, fazia o emblema, as janelas, a porta (de abrir) e o letreiro que mudava o nome dos destinos. Enquanto arrastava esses ônibus pela estrada traçada no quintal, fazia o barulho do ronco dos motores e do freio. Para abrir e fechar a porta também imitava o barulho do mecanismo automático. E me divertia muito...
O primeiro ônibus de madeira que ganhei era muito bonito, com rodas e por ter a capota bem arredondada eu o chamava de  "Girdão"  -  não me pergunte porque !

Brincar de índio !
Meu pai, numa das viagens a São Paulo, trouxe uma cabana de índios  (norte-americanos) para nos presentear (a mim e a meu irmão). Eu armava a cabana dentro de casa, no quintal e aos sábados saíamos com alguns amigos para 'acampar' num terreno próximo de casa e assar pedaços de carne...  Todos os colegas fantasiados de índios, com cocares, tangas, arcos e flechas...  Que delícia era aquilo tudo !
Quando nos mudamos de Assis para Santos, lá veio a cabana junto. Mas ela estragou só em Aparecida, duas décadas depois. 

Domingo tinha matinê :
Todos os domingos, lá íamos nós (crianças), à matinê, às 2 da tarde, se tivéssemos ajudado a mãe em casa durante a semana ( se não, ficávamos de castigo). O cine "São Vicente" era ao lado da catedral de Assis, pertinho de casa. Primeiro projetavam reclames das lojas da cidade. Depois vinham as  "Notícias nacionais" e as "Notícias internacionais".  O filme propriamente dito vinha em seguida. A matinê encerrava depois da projeção do capítulo de um seriado. No domingo seguinte toda a turma voltava para ver outro capítulo do seriado ( como as novelas de hoje, só que no cinema ). Lembro-me o nome de um deles :  "O Homem Cobra" !!!   O cinema ficava sujo de pipocas que a molecadinha derrubava pelo chão.  Era uma euforia comprar e comer pipoca dentro do cinema, assistindo filme !!! 


Cultura familiar1955/6
Não havia televisão em casa. Mas havia rádio e vitrola. Discos em 78 rpm (rotações por minuto). Tínhamos dezenas de discos de cantores expressivos da época (ORLANDO SILVA era o predileto de meu pai) e músicas ditas 'rancheiras' (hoje chamadas 'sertanejas'). A cada tempo, a agulha se desgastava e era preciso trocar para não arranhar e estragar os sulcos do disco. Depois surgiram os discos LP (long-plays) em rotações menores (33 e 45rpm) e vitrolas mais delicadas, que armazenavam até 5 LPs. O mecanismo fazia os discos caírem no prato de rotação, à medida que terminavam. Era chique !!
Geralmente à noite, depois da janta, a família se reunia na sala de visita para ouvir música, cantar e às vezes dançar.

As primeiras coleções com 12 LPs foram adquiridas do Rider's Digest - "MÚSICA CLÁSSICA DOS GRANDES MESTRES" e "FESTIVAL DE MÚSICA CLÁSSICA LIGEIRA". Um álbum acompanhava os discos, trazendo fotos, detalhadas informações sobre os compositores e sobre a própria música. Aquilo era lido por minha mãe e depois tocava-se a música, que ouvíamos em silêncio. Ficávamos imaginando o que o autor quis representar em cada acorde e nas intensidades de sonoridade.  A gente literalmente 'mergulhava' dentro da música !!!!!





7 DE SETEMBRO :
( publicado no Facebook em 7/9/2016 )
 
Neste dia, "no meu tempo", havia comemoração cívica nas escolas. Havia declamações, discurso, hasteamento da Bandeira Nacional, posição de respeito, cantos dos Hinos Nacional e da Independência.
Durante toda a Semana da Pátria (preparatória para a data), enaltecia-se a Nação através de leituras próprias, poesias e poemas de Olavo Bilac, Castro Alves e tantos outros. Estudavam-se os Símbolos Nacionais e cantavam os hinos patrióticos. Conceitos de Positivismo, República, Política... eram estudados e debatidos na disciplina de 'Educação Moral e Cívica'.
Havia também o grande desfile militar, com a partricipação de escolas inteiras, todos os alunos uniformizados em gala.
O clima era de sentimento forte de alegria, respeito e amor à Terra Natal.
Com a "Nova República" e as liberdades totais, tudo se alterou, se transformou. O que se estuda e se pratica hoje : ganância, esperteza, sonegação, roubo, politicalha, corrupção, conchavos, manobras eleitoreiras, golpes...????
Quanto maior a ignorância, melhor para iludir e conduzir as "massas" populares !!! Pense nisso !
Um feliz e patriótico 7 DE SETEMBRO p'ra você !





Patriotismo :
Hoje, no 7 de setembro, a data me fez regredir aos anos da infância e mocidade, onde aprendi a vibrar de patriotismo  -  adquirido pelas leituras históricas de livros que tínhamos na biblioteca, pela política da época e pela educação familiar recebida.
Lembro-me, embora vagamente, de meu pai e avô João envolvidos com a militância no Integralismo.
Lembro-me de minha mãe confeccionando uma bandeira com o 'sigma', para tremular no mastro do 'Diretório', fundado em Assis.
Lembro-me de meu avô participando em campanha pela vereança.
Lembro-me do iminentíssimo PLÍNIO SALGADO visitando nossa casa, quando candidato à Presidência, agora pelo PRP  (Partido de Representação Popular), fundado por ele próprio  (bem depois de Getúlio fechar todos os partidos no Estado Novo).
Lembro-me da letra e da música de um jingle criadas pelo meu avô para eleição à prefeitura de Assis  -  o refrão dizia : 
"Não há, não há trio igual : Plínio, Tiago e Cobal".
Lembro-me das leituras da coleção das obras completas do cultíssimo escritor Plínio Salgado  (que guardei em meu poder até 2010 - quando tive que doá-la a um sebo de São José dos Campos durante uma contenda familiar).
Confesso que meu patriotismo e as minhas aulas sobre os assuntos políticos foram todas inspiradas pelos conhecimentos que adquiri nas leituras desse notável compatriota.




 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

ENSINAR É UM DESAFIO





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Transcrevo aqui
trechos de uma entrevista com
KATHERINE  MERSETH
diretora do Programa de Formação de Professores
da Universidade Harward.
 
Prestigiada educadora, veio à São Paulo,
à convite do  INSTITUTO PENÍNSULA,
para debater a valorização do professor.
 
Sua fórmula de sucesso é atrair jovens recém-formados, das engenharias às ciências biológicas para aprenderem a ensinar crianças de escolas públicas, onde vão trabalhar depois.
 
 
 
 
"Para atrairmos os melhores, precisamos de mais meritocracia e menos corporativismo".
 
 
"Bem treinados, esse contingente vindo de áreas tão variadas pode elevar o nível nas escolas, promovendo um salto de qualidade desde as primeiras séries."
 
 
"Meu esforço é levar à docência pessoas aptas a tornar a sala de aula um lugar menos maçante e mais eficiente."
 
 
"Qualquer país deve dispor de suas melhores cabeças para formar gerações capazes de refletir, produzir e inovar".
 
 
"... é uma atividade de alto valor para a sociedade".
 
 
"... ensinar em uma escola pode ser decisivo para lapidar capacidades hoje tão exigidas no mundo do trabalho, como liderança, resiliência e colaboração."
 
 
"Quem é bom de verdade quer ter uma profissão em que esforço, resultado e talento sejam reconhecidos e recompensados em grau máximo".
 
 
"Ao longo de décadas os sindicatos têm brigado para que todos permaneçam num mesmo patamar, regidos pela lógica da isonomia salarial..."
 
 
"O ensino não se restringe mais única e exclusivamente a uma sala de aula, mas ocorre em um ecossistema maior, amplificado pelo universo on-line e pelo computador."
 
 
"Ao professor cabe monitorar e guiar a criança para que ela se mantenha focada em seu objetivo e extraia o melhor da máquina; deve ser o mentor e também uma espécie de tradutor do retorno que o aluno recebe do computador.
Ele é como o maestro de uma orquestra."
 
 
 
"NO MEIO DA EDUCAÇÃO HÁ UMA CLARA RESISTÊNCIA A MUDANÇAS.
Os professores ensinam da mesma forma que aprenderam.
Se os educadores prestassem mais atenção ao que a ciência informa sobre como o cérebro retém conhecimento, poderiam fazer uma escola mais sincronizada com os estudantes."
 
 
 
"Os neurocientistas já sabem que a atenção de um aluno não resiste a mais do que 10 minutos durante uma aula expositiva tradicional, à base de lousa e giz."
 
 
 
"Escolas são como empresas mal geridas :
uns defendem a idéia de que o propósito número 1 da escola é promover conteúdo. Outros acham que deve funcionar como um motor para o avanço social e econômico dos indivíduos. Outros acreditam que seja um espaço de socialização e exercício da cidadania.
A falta de uma visão minimamente comum entre governos, diretores, professores e famílias é um entrave para o sistema educacional".
 
 
 
"Em qual negócio estamos ?
Quem são nossos cientes ?
E o que afinal consideram valioso ?" (Peter Drucker)
 
 
 
"É PRECISO DESENVOLVER A CRIATIVIDADE NECESSÁRIA PARA INOVAR"
 
 
 
"As crianças precisam saber resolver problemas e não como memorizar fórmulas".
 
 
"Os professores ainda demonstram estar aferrados a um tempo em que o estudante ficava passivo e calado diante de uma lousa."
 
 
 
 
Mônica Weinberg
"A Escola que Funciona"
Revista Veja, edição 2469 -ano 49 - nº 11
16 de março de 2016, págs 11,14 e 15.