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sábado, 18 de julho de 2015

O SANTO SUDÁRIO - 2

[ História Antiga ]




Inúmeros fatos históricos e arqueológicos, somados aos relatos evangélicos, evidenciam que o 


 Santo Sudário de Turim
é o mesmo lençol, comprado por  JOSÉ DE ARIMATÉIA, para servir de mortalha ao corpo de  JESUS morto na cruz.




Peça de linho de 4,36 m de altura por 1,10 m de largura na qual, segundo a tradição, ficou gravada a imagem do corpo de Cristo com as marcas da crucificação e sobretudo de seu rosto, foi descoberta em meados do século XIV na igreja colegial de Nossa Senhora, em Lirey, nas proximidades de Troyes, na França. A família real dos Savoia, que reinou na Itália até 1946, presenteou a Santa Sé com o Santo Sudário em 1983.





A primeira e mais surpreendente fotografia dele foi tirada em 1898 por  SECONDO PIA.

Desde então, o  Sudário foi também fotografado
a cores,
a termografia,
a fluorescência do Raio X,
a reflexão ultravioleta,
a isodensidade,
a micrografia
e eletronicamente.


Foi examinado
por espectroscopia,
por peritos em indústria têxtil e em falsificações,
médicos,
criminologistas,
hermatologistas,
botânicos,
historiadores,
arqueólogos,
teólogos,
biofísicos
e microquímicos.



O  Santo Sudário  foi copiado com frequência por muitos artistas desde o Século XIV.
Apesar de serem cópias grotescas e deformadas, são úteis documentos que mostram os estragos que o tecido sofreu em vários incidentes através do tempos.


A presença do Sudário na comunidade de Jerusalém é remota.
O historiador  EUSÉBIO  fala de um mosaico na ábside da Igreja do Santo Sepulcro  com a face de Cristo.
A ampola do Museu de Monza, com relevos do  Seu  corpo, certamente proveio dessa época e as figuras parecem inspiradas pela imagem do Sudário.










Antes de 944, data em que chegou a  Constantinopla, então capital do Império Bizantino, a história do Sudário é obscura.

Há fortes indícios de ter permanecido longo tempo escondido nas muralhas de Edessa, agora Urfa, no leste da Turquia.

Guardado em local hermeticamente fechado, sua existência permaneceu desconhecida durante séculos.



A IMAGEM

O  sudário  está decalcado com sinais de sangue de cor sépia-monocromática, devido a presença de mirra e aloés no tecido.
As fotografias intensificam a imagem pálida, tênue e difusa quando vista a olho nú.





As partes escuras que nele aparecem são marcas do incêndio da Capela de Chambéry ;  os triângulos no pano são remendos que as irmãs clarissas costuraram.








Do lado esquerdo há uma faixa de  9 cm. : não se sabe porque e quem a costurou, em época bem próxima à confecção do tecido.

A parte dorsal é mais consistente, porque nela houve o apoio do corpo.

O diretor do laboratório da polícia de Zurique, DR. MAX FREI, descobriu no sudário o pólem de plantas que só nascem no Vale do Rio Jordão e na estepe da Anatólia, na Turquia.




O sudário é autêntico :  não há qualquer pigmento nele ; portanto, não foi pintado por um artista ou falsário.

A inexistência de tinta derruba a hipótese de ter sido pintado pelo célebre autor da MONALISA, LEONARDO DA VINCI, como querem alguns.





Fenômeno curioso é a falta de distorção da imagem e de qualquer contorno nela.



JESUS tinha 1,81 m. de altura e pesava uns  79 kg.

Parece difícil poder-se afirmar que esse homem contava menos de 30 ou mais de 45 anos de idade.



A imagem do sudário é um 'negativo fotográfico' perfeito.
O mais impressionante é que foi criada à distância, por alguma forma de emanação do corpo e não por contato direto.

Os cientistas não conseguiram ver nenhum vestígio da figura no lado avesso do tecido : o sangue, misteriosamente, não penetrou além dos fios superficiais e se mostra insolúvel e resistente aos exames com ácidos.







A intensidade da figura varia de acordo com a distância entre o corpo e o tecido, disto resultando uma informação tridimensional.
As partes que não estiveram em contato com o pano também aparecem reproduzidas.

A imagem que ficou gravada no sudário pode ter sido afetada pela pressão, mas foi independente dessa pressão.
Ela não é nem artificial, nem natural.


O exame bioquímico dos sinais e a precisão do fenômeno da fibrinólise comprovam que o corpo ficou sepultado cerca de 36 horas.  O lençol envolveu o corpo  apenas por 36 horas.



Os estudos morfológicos das manchas de sangue intactas demonstram que o corpo não foi mexido, desenrolado e nem reenrolado.



Ele abandonou o sudário por sua expontânea vontade e a imagem foi nele gravada por um processo ainda desconhecido e inexplicado.



As informações colhidas do sudário vêm sendo analisadas por sofisticados aparelhos e técnicas das mais expressivas e conceituadas entidades científicas mundiais.  





UMA  FLAGELAÇÃO BRUTAL

JESUS foi flagelado parado, curvado e não ao longo do caminho da execução, como era normal aos condenados à pena de morte.

Embora sendo um judeu, não foi açoitado segundo a  Lei de Moisés, onde o número de golpes não podia superar os 40.
Foi punido  "more romanorum", ou seja, sem limite de golpes.

Os açoites usados em CRISTO  eram guarnecidos com bolas geminadas de metal, empregadas para causar o máximo de sofrimento : as peças de chumbo arrancavam pedaços de carne.
As esferas tinham forma de esporas afiadas e pontudas.


Os estudos indicam ter havido  2 executores.
O flagelador da esquerda era mais baixo que o da direita e mais sádico em sua tendência de ferir as pernas, além de açoitar as costas.


As marcas da flagelação salpicam o dorso e a frente do corpo, dos ombros para baixo.
Cada marca tem  4 cm. de comprimento e são calculadas entre 90 e 121.


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UMA  COROA  DE  ESPINHOS




Relatam os Evangelhos que os soldados confeccionaram uma coroa, com espinhos, calcando-a na cabeça do condenado JESUS.

Esse foi um fato excepcional pois não há, na História, nenhum outro caso d'um crucificado que fosse coroado de espinhos  -  um fato estranho aos costumes romanos, uma brincadeira de mau gosto e sádica dos soldados.






A coroa foi posta sobre a cabeça e não ao redor dela :  algo semelhante a um boné de espinhos  -  uma verdadeira mitra no estilo oriental.


No Sudário a caixa craniana e a face aparecem profusamente banhadas pelo sangue das feridas, devido à coroação.
Os cabelos estão impregnados de sangue e na parte da nuca encontram-se 12 traços de sangue num espaço de apenas  13 cm..





A  CAMINHO  DO  CALVÁRIO





Os sentenciados  caminhavam amarrados com cordas ou correntes e levavam nas costas o patíbulo da cruz, desde o Tribunal até o lugar da execução, onde já estava fixo na terra o  "stipes" (= trave vertical).

Sobre a tíbia esquerda de JESUS, do lado externo da perna, observam-se marcas oblíquas, onde os fios de sangue se juntaram na ligação da corda com o patíbulo.

Na zona escapilar esquerda e super-escapular direita, aparecem as escoriações superpostas aos ferimentos da flagelação, por causa do atrito do patíbulo da cruz que levou aos ombros.

O madeiro pesaria 30 ou 40 kg..

Quedas, bofetadas e equimoses eram comuns aos condenados.

O homem do Sudário tem a cartilagem nasal fraturada.

Há uma enorme contusão no joelho esquerdo, acompanhada de escoriações de cantos recortados na região da rótula.
As trações repentinas da corda, amarrada na perna, fez o joelho dobrar-se e bater violentamente contra o chão.





O  SUPLÍCIO DA CRUCIFICAÇÃO





Certas particularidades técnicas não estão descritas nos Evangelhos porque eram conhecidas de todos naquela época.
Mas as observamos claramente nas análises do Sudário.

As feridas já aderidas às vestes se reabriram quando O desnudaram.

Os executores da crucificação escolheram cravos em vez de cordas, para mantê-lo erguido na cruz.


ELE foi pregado nos pulsos e não nas palmas das mãos, pois o peso do corpo as rasgaria.

O cravo passou diretamente através dos carpos, no chamado "espaço de DESTOT", contraindo o polegar para dentro da palma da mão, pois o nervo mediano, um dos maiores nervos do corpo, fora lesado pelo cravo. [Por essa razão os polegares não são visíveis no Sudário]

As dores lancinantes podiam levar ao delírio.

Na parte anterior do pé esquerdo, aparece claramente o sinal do prego e a mancha de sangue indica um grande esforço para manter o corpo soerguido.

Era costume também meter o cravo nos ossos de ambos os calcanhares, o que não aconteceu com JESUS.

SEUS pés foram pregados superpostos, com um só cravo, entre o 2º e 3º osso metatársico, logo abaixo da 'junta de LISFRANC'.

O pé esquerdo ficou em contato e superposto ao direito.
O corpo foi basicamente sustentado por esse único prego.




A  MORTE  NA  CRUZ




Essa técnica de crucificação forçava a vítima a fazer 2 movimentos : para cima e para baixo.

A posição soerguida oferecia a possibilidade de respirar, falar e prolongar a terrível agonia.

A exonometria dos movimentos, que se revela pelo exame goniométrico dos fios de sangue dos antebraços, permite reconstituir a dinâmica dessa agonia.






A ferida do carpo esquerdo é a mais preciosa para conclusões e indica uma técnica perfeita a provocar o máximo de dores num mínimo espaço de tempo.'

Clínicos especialistas sustentam que  JESUS não morreu por asfixia.
Essa hipótese é contrária aos Evangelhos e ao Sudário.

JESUS evitou ao máximo a posição de abaixamento e morreu em posição soerguida, perfeitamente consciente.

Para alguns, ELE morreu de enfarte do miocárdio, com derramamento de sangue no pericárdio.

Para o Dr. ANTHONY SAVA, os golpes da flagelação poderiam ter causado hemorragias internas na cavidade toráxica, que ter-se-ia enchido de fluído sanguíneo a pressionar os pulmões.


"E Jesus, tendo tomado o vinagre, disse : 'Tudo está consumado'. E, inclinando a cabeça, expirou."

Ao morrer, JESUS inclinou a cabeça e isto vem comprovado no lençol, pela pequena distância linear entre a boca e o externo : aproximadamente 8 cm., em vez de 18 para a posição normal.
Devido à rigidez cadavérica, a cabeça de CRISTO se estabilizou nessa posição.
O abdome apresenta-se entumecido.

Não há sinais de quebra das pernas, técnica muito usada para apressar a morte.




A  FERIDA NO  PEITO






Um dos aspectos mais intrigantes do Sudário é a ferida no peito.




"Um dos soldados transpassou-Lhe o peito com uma lança, e imediatamente saiu sangue e água".


O Evangelho de JOÃO declara que ELE já estava morto e que o sangue e a água jorraram da chaga : dela escorreu um fluído de 2 formas  - primeiro o sangue, depois o soro mais leve.
Essa mistura é bem visível no Sudário.

A ferida tem a forma oval, no lado direito do corpo, entre a 5ª e 6ª costelas.

Ela corresponde exatamente à forma e largura de uma arma romana :  a  "lancia".

O golpe desferido, ainda pregado na cruz,serviu para alguém certificar-se de que estava realmente morto.







 Página de livro de Ian Wilson assinalando  as marcas principais do sudário.










A  DEPOSIÇÃO  DA  CRUZ




A morfologia atesta 2 tipos de sangue no sudário :
o sangue vivo ou saído "intra vitam",
e o sangue "post mortem".


O primeiro tem uma parte central plasmática, rodeada por fibrina aos lados ; o segundo, o inverso.





Na zona renal, o sangue  "post mortem" saído da chaga, escorreu sinuosamente através dos rins, depois que o corpo foi descido da cruz e acomodado sobre o lençol.

No calcanhar do pé esquerdo estão as marcas de 3 dedos de mão esquerda masculina  ( o mínimo, o anular e o médio ), em posição contraída, típica de quem sustenta um peso  : um detalhe impressionante e ao mesmo tempo comovente !

Ao retirarem o cravo dos pés, as feridas reiniciaram a sangrar, manchando as pontas dos dedos desse homem.





UM  ENTERRO ÀS PRESSAS




O tempo de que ainda dispunham para O sepultar ia desde o por do sol até o surgir das primeiras estrelas no horizonte.

O  Observatório Astronômico de Brera, calculou o por do sol às  18 horas e 8 minutos, naquele dia  7 de abril do ano 785 de Roma.

A 3ª estrela surgiu às 19 horas e 8 minutos.

Tiveram exatamente 1 hora para O sepultar.

O lençol foi ajustado com certa atenção e carinho em diversas partes do corpo, possibilitando-nos essa preciosa documentação, que coincide com o costume judaico do Século I.

Há somente pequenas anomalias no lençol : o ombro direito aparece ligeiramente mais baixo que o esquerdo / e o comprimento desproporcional do antebraço direito. 
  [ Seriam precisas indicações de que se trata de um carpinteiro ? ]

Sobre a cabeça foi feita uma larga dobra do lençol, que era excessivamente longo : isto causou a falta de junção imediata das marcas da face e da caixa craniana, deixando 14 cm. de espaço não impresso.






Sobre os olhos fechados, obedecendo uma tradição judaica, foram postas duas moedas da época.










Os ajustes feitos debaixo dos dedos da mãos revelam as Suas impressões digitais  -  elas aparecem como um prolongamento dos próprios dedos.

Na parte dianteira das tíbias o lençol foi dobrado várias vezes.

O homem do sudário está enrijecido pelo "rigor mortis" -  a perna esquerda repuxada para cima, a cabeça inclinada e fixa.

A exatidão anatômica da imagem do sudário surpreendeu os peritos em medicina do Século XX.






RESSURREIÇÃO






Podemos supor que na escuridão do túmulo jazia o corpo morto de JESUS, envolto no lençol, sobre uma laje de pedra.

De súbito, ocorreu nele uma explosão de misterioso poder  -  uma irradiação de alta energia por luz ou calor, de dentro para fora.

Nisto, o sangue se desmaterializou, dissolvido pelo brilho, enquanto  SUA  imagem ficou indelevelmente chamuscada no tecido, conservando um verdadeiro  "flash" da ressurreição.





















Esse homem é  JESUS Salvador.




Este detalhe nos foi revelado e ninguém o viu desde a Sua ascensão ao céu.








O  Santo Sudário é o mais precioso documento de Sua vida  terrena.

O homem do sudário venceu a morte e está vivo, como falam as Escrituras.

ELE  é  o Filho de Deus como disse e pede de nós obediência :  exatamente o que fez quando estava na Terra.
ELE nos oferece o Seu precioso sangue como  "nova aliança" e nos deixa estes  2 mandamentos :


"AMARÁS A DEUS COM TODO O TEU CORAÇÃO"
 e
"AMARÁS TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO "
 

GUARDA E CONSERVAÇÃO

Por questão de segurança e conservação, o Santo Sudário é mostrado ao público muito raramente.

Ele está guardado numa preciosa caixa de prata e esmaltes, no altar da capela barroca de  GUARINO GUARINI, da Catedral de São João Batista, em Turim  -  Itália.















Eu tive a honra de conhecer, em S. José dos Campos, um apaixonado pesquisador ( e porque não dizer  "expert" ? ) sobre o Santo Sudário, na pessoa do renomado amigo e professor

OSVALDO BUTO.


Aliás, trabalhamos juntos na Escola Estadual "Dep. Benedito Matarazzo", em nossas diferentes áreas e disciplinas.

Contou-me que participou de palestras no INPE, com um dos cientistas que analisaram diretamente o lençol, com autorização do Vaticano.

Trocávamos informações de reportagens televisivas sobre a evolução das pesquisas científicas com o Sudário e, por ocasião da Páscoa, anualmente, realizávamos exposições e palestras para os nossos alunos.

Um saudoso tempo...















Leia mais,
aprofunde seus conhecimentos,
conheça os pormenores,
investigue junto com os cientistas,
descubra,
maravilhe-se !

http://www.youtube.com/watch?v=vshGm30iQCo




















 

























Agora, veja isto :

















Fotos  de exposição do Sudário em Turim
10/04  a  23/06
2010




Nova exposição pública do sudário :
19/04  a  21/06
2015




"Uma representação fiel e tridimensional do Sudário foi desenvolvida de maneira codificada para que os cegos possam "ver" por meio do tato ao homem do Santo Sudário. A réplica, realizada em um suporte de alumínio, foi gerada com instrumentos automáticos e com detalhes informativos que coincidem exatamente com os que estão presentes na imagem bidimensional."

"Neste ano de 2015, o Sudário tridimensional também estará disponível para os cegos, respondendo assim a prioridade que esta ostentação dará aos enfermos e pessoas com deficiência."


"A réplica também estará presente ao longo de todo o ano em Turim no Museu dedicado ao Santo Sudário." (GPE/EPC)












Veja também :
https://jarbasvilela.blogspot.com/2015/07/historia-antiga-o-santo-sudario-1.html











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